domingo, 12 de setembro de 2010

História do Absorvente

De acordo com dados da instituição americana Museu da Menstruação e da Saúde Feminina, na Antiguidade, em Roma, as mulheres enfiavam pequenos chumaços de lã no interior da vagina para conter o fluxo menstrual. Em algumas tribos da África, usavam rolinhos de grama. As gregas revestiam ripas de madeira com várias camadas de retalho. Já as japonesas se viravam confeccionando canudinhos de papel. Na Indonésia, fibras vegetais eram usadas na tentativa de absorver o fluxo, ao passo que, no Egito, canutilhos de papiro faziam as vezes de absorvente

higiênico. Todas essas invenções eram intravaginais – por isso, era melhor deixar um pedacinho para fora, para facilitar a retirada.

Registros arqueológicos mostram que, desde o século 15 a.C, as mulheres já pensavam em alguma espécie de proteção para aqueles dias. Mas uma das referências mais conhecidas acerca do assunto é encontrada nos escritos deixados pelo grego Hipócrates, mencionando expressamente a utilização de protetores intravaginais entre suas contemporâneas – ele viveu de 460 a 370 a.C.

Durante toda a Idade Média uma opção eram as toalhinhas higiênicas, feitas de qualquer resto de tecido – não raro, elas levavam ao surgimento de coceiras, assaduras e irritações no corpo. De todo modo, qualquer coisa devia ser melhor do que o isolamento a que as mulheres de diversas tribos indígenas eram submetidas: elas ficavam longe dos olhos dos outros, sentadas numa espécie de ninho, que absorvia o sangue.

Só no século 19 têm início pesquisas voltadas ao desenvolvimento de apetrechos mais funcionais. Em 1933 o absorvente interno foi patenteado, mas a novidade só chegou ao Brasil 40 anos depois. Por outro lado, toalhas descartáveis já ocupavam as prateleiras desde o fim da Primeira Guerra. Algumas tinham o formato de uma calcinha, ficando presas à cintura, enquanto outras eram presas com alfinetes – os absorventes com fita adesiva chegaram em 1970.

Um alívio sem precedentes, que livrou as mulheres de preocupações, como a de o que fazer para que ninguém visse o varal coalhado de retalhos.

Fonte: http://historia.abril.com.br/comportamento/como-faziamos-absorvente-434588.shtml

Cólicas


Drauzio Varella Anatomicamente, como se pode explicar a cólica menstrual ?

Mara Diegoli – O útero é um órgão de 7cm com o formato de uma pêra, constituído por três camadas: externa, média e interna. A camada interna é a responsável pelo aparecimento das cólicas menstruais. Todos os meses ela cresce, fica bem grande à espera do embrião. Se ele não vem, a camada interna descama em forma de sangramento, a menstruação e, enquanto descama, libera prostaglandina que faz o útero contrair para eliminar o sangue. Essa compressão comprime os nervos e os vasos que passam pelo músculo uterino. Por isso, a mulher sente dor.

DrauzioPor que a intensidade da dor varia de uma mulher para outra

Mara Diegoli – Se a tensão pré-menstrual ocorre nas mulheres com mais idade, a cólica menstrual acomete mais as adolescentes, porque seu útero ainda é pequeno e o orifício de saída mais fechado. Ora, agindo em grande quantidade e não conseguindo escapar do local, a prostaglandina faz com que o útero se contraia e contraia com mais intensidade e isso provoca dor forte. À medida que a adolescente vai ficando mais velha, seu útero cresce e a prostaglandina liberada tem espaço para espalhar-se. Além disso, especialmente quando a mulher já teve filhos, o colo uterino mais aberto facilita a saída do sangue e da prostaglandina.

Drauzio A cólica menstrual pode ser minimamente sintomática ou muito forte. Por quê?

Mara Diegoli – As pesquisas mostram que 25% das mulheres não sentem cólicas menstruais e que 75% sentem cólicas em diferentes graus de intensidade. Desses 75%, um quarto sente dor muito forte. É o caso da menina que sai de casa bem, vai para a escola e de repente menstrua e acaba no pronto socorro por causa da dor.

Drauzio Qual a localização das cólicas menstruais?

Mara Diegoli – Localizam-se sempre no baixo ventre. É uma dor referida que se irradia para as costas e confunde-se com a das cólicas intestinais, especialmente porque a prostaglandina também age no intestino que fica mais irritável.

Drauzio Quais as principais características da dor da cólica menstrual?

Mara Diegoli – É uma dor aguda e intermitente, que dura um, dois, às vezes, quinze segundos ou até um minuto e passa, mas volta em seguida com toda a intensidade. É uma dor seqüencial: dói/passa, dói/passa, volta a doer e a passar. Sem medicamento, ela perdura por algumas horas ou alguns dias.

Drauzio As mulheres conhecem mil receitas que herdaram de suas mães e avós para combater as cólicas menstruais. O que pode melhorar e piorar a cólica menstrual?

Mara Diegoli – As mulheres mais velhas diziam que a dor piorava quando tomavam banho frio e lavavam a cabeça. Piorava mesmo, porque água fria promove o estreitamento dos vasos. Como a prostaglandina não tem por onde fugir, sua presença aumenta as contrações uterinas e a dor fica mais forte. Ao contrário, o calor é bem-vindo. Quando a mulher usa bolsa de água quente, os vasos dilatam, a prostaglandina vai embora e a intensidade da dor diminui.

Drauzio Como você orienta a mulher que uma semana antes da menstruação começa a sentir-se tensa, irritada, com dor de cabeça e indisposta?

Mara Diegoli – A primeira orientação é que a mulher passe a registrar os sintomas num calendário. Se a dor de cabeça manifestar-se no período pré-menstrual e menstrual, não há dúvida de que está relacionada com a produção de hormônios.

DrauzioQuais os medicamentos indicados para combater as cólicas menstruais?

Mara Diegoli – Existem medicamentos de vários tipos, como os analgésicos e os antiinflamatórios. O problema é que a mulher aprende a automedicar-se e isso está errado. Bons medicamentos para controlar a dor podem provocar efeitos colaterais indesejáveis se tomados com muita freqüência. Por isso, ela só deve tomar remédios prescritos por um médico. Normalmente, inicia-se o tratamento com os mais leves, com menos efeitos colaterais adversos. Se a resposta não for satisfatória e a dor continuar forte, muda-se o medicamento. Existem os que fazem parar as contrações uterinas e os que impedem a produção de prostaglandina. Desaparecendo o fator causal, a dor passa.

Luiz Rodrigo Valvassoura – Franca/SP O uso de anticoncepcionais contribui para o aumento da dor?

Mara Diegoli – Ao contrário. Os anticoncepcionais diminuem a produção de prostaglandina, portanto melhoram muito a dor. Às vezes, a adolescente começa a tomar pílula e as cólicas diminuem de intensidade.

Sayonara Pinto Zatta – Vila Velha/ESA cólica menstrual é um sintoma obrigatório na vida da mulher?

Mara Diegoli – Não é. Ao contrário, a mulher não veio ao mundo para sofrer. Se tem cólica, deve procurar tratamento, que hoje existe e é eficaz.

Fonte: http://www.drauziovarella.com.br/ExibirConteudo/736/colicas-menstruais/pagina2/sintomas-da-tpm

Tensão Pré-Menstrual.


Sintomas típicos
Psíquicos
Tensão; Variações de humor; Irritabilidade; Dificuldade de concentração; Letargia; Depressão.
Físicos
Aumento de peso; Retenção de líquidos; Inchaços; Flacidez dos seios; Dores articulares e musculares; Náuseas; Vômitos e Dores.

Noutros tempos, acreditava-se que a síndrome pré-menstrual era algo que apenas "passava pela cabeça" das mulheres. Hoje sabe-se que esses sintomas são reais e não imaginários. De fato, calcula-se que 30 a 40 por cento das mulheres apresentam sintomas suficientemente graves para perturbar as suas atividades quotidianas. Ninguém sabe ao certo o que provoca a síndrome pré-menstrual. Alguns especialistas acreditam tratar-se de alterações químicas no cérebro. Os hormônios também podem ter o seu papel.


Não há nenhum teste que permita diagnosticar a síndrome pré-menstrual. O médico poderá pedir que a garota estabeleça uma tabela das suas menstruações para apurar quando ocorrem e por quanto tempo continuam.

Tratamento sem medicamentos

O tratamento depende da identificação de quais são os sintomas mais perturbadores. Depois desta fase prévia torna-se necessária, quase sempre, uma combinação de medidas. Pode começar por uma alteração da dieta. A escolha de alimentos que contenham doses elevadas de hidratos de carbono complexos (frutos, vegetais e cereais integrais) é altamente recomendável. Ao mesmo tempo, é também preferível ingerir várias refeições diárias, em vez das habituais três mais completas. Limitar a cafeína, o álcool e os alimentos salgados integra ainda a escolha de uma dieta adequada.
Para além da componente da alimentação, as mulheres deverão recorrer à prática regular de exercício físico. Experimente os exercícios aeróbicos leves (caminhada rápida, bicicleta) durante 20 a 30 minutos, pelo menos três vezes por semana. Na altura em que a síndrome pré-menstrual se manifestar, intensifique o exercício.
Também não perde nada se aprender algumas técnicas de redução do stress como o relaxamento muscular progressivo ou os exercícios de respiração profunda.

Casos mais sérios

Se as estratégicas de alteração do modo de vida não reduzirem os sintomas em 2 ou 3 meses, o médico poderá prescrever alguns medicamentos. Uma possibilidade passa pelos contraceptivos orais. Estes produzem o efeito de interromper a ovulação, o que permite, geralmente, aliviar os sintomas. Os contraceptivos orais mais recentes apresentam menores efeitos colaterais.
É também possível, embora aqui as certezas sejam menores, que uma bebida com uma fórmula que mistura hidratos de carbono, vitaminas e minerais possa diminuir os estados de depressão, irritabilidade e confusão. A vitamina E parece poder igualmente auxiliar a dissipar os sintomas da síndrome pré-menstrual. Alguns estudos afirmam que a vitamina E reduz significativamente os sintomas, mas até hoje apenas foram publicados resultados marginais ou sem significado.

Ciclo Menstrual




Toda menina nasce com até 450 mil óvulos armazenados nos ovários. Na época da primeira menstruação, geralmente entre os 10 e os 14 anos, esses óvulos começam a amadurecer e a ser liberados, um a um, mensalmente. O óvulo é liberado do ovário e cai em estruturas parecidas com franjas na extremidade da tuba uterina (ou trompa de Falópio), que o vão transportando, devagar, com um movimento ondulatório, até o útero. Se no meio do caminho o óvulo for fertilizado por um espermatozóide, ele vai se alojar quando chegar ao útero e se multiplicar até se transformar no bebê e na placenta. Se a fertilização não acontecer, o óvulo será eliminado, junto com o revestimento interno do útero -- o que compõe sua menstruação.

Como é um ciclo menstrual?

Um ciclo menstrual normal costuma durar cerca de 28 dias, contando desde o primeiro dia da menstruação até o início da menstruação seguinte. Há mulheres que têm ciclos bem mais curtos, com até 21 dias, e outras possuem ciclos mais compridos, de até 35 dias. É preciso ser avaliada pelo médico se você tiver sangramentos no meio do ciclo ou depois de ter relações sexuais.

Como os hormônios funcionam

Seu ciclo menstrual é controlado por uma série de hormônios produzidos por partes diferentes do corpo:

• Hormônio liberador de gonadotropina (produzido pelo hipotálamo, que fica no cérebro)

• Hormônio folículo-estimulante (produzido pela hipófise, uma glândula que também fica no cérebro)

• Hormônio luteinizante (também produzido pela hipófise)

• Estrogênio (produzido pelos ovários)

• Progesterona (também produzida pelos ovários)

O processo começa no cérebro. O hipotálamo produz o hormônio liberador da gonadotropina (GnRh), que vai até a hipófise e determina a produção ali do hormônio folículo-estimulante (FSH). O FSH entra na corrente sanguínea e chega até os ovários, estimulando o amadurecimento dos óvulos. Entre 15 e 20 "sacos", chamados folículos, contendo óvulos começam a amadurecer. Um deles (às vezes dois ou mais) se desenvolve mais rápido que os outros: é o folículo dominante.

O FSH também estimula os ovários a produzir estrogênio. Esse hormônio incentiva os óvulos a amadurecer e determina que o revestimento interno do útero fique mais espesso, para que possa abrigar um eventual óvulo fertilizado.

Ovulação: o óvulo é liberado

À medida que os níveis de estrogênio no sangue aumentam, os níveis de FSH diminuem temporariamente, para depois crescerem de novo. Esse novo aumento é acompanhado pela forte secreção pela hipófise do hormônio luteinizante (LH). É o LH que deflagra a ovulação -- o momento em que o óvulo mais maduro rompe o folículo e sai do ovário. Logo que é liberado, o óvulo é capturado pela extremidade da tuba uterina (ou trompa de Falópio).

O colo do útero, o "gargalo" que une o útero à vagina, normalmente produz um muco opaco e espesso, que os espermatozóides não conseguem penetrar. Pouco antes da ovulação, no entanto, o estrogênio faz com que essa secreção mude de aspecto: ela fica mais fina, transparente e viscosa, parecida com clara de ovo. Através dela os espermatozóides conseguem passar pelo colo do útero e nadar até as tubas uterinas, para então encontrar o óvulo. É na tuba (ou trompa) que a fertilização costuma acontecer.

Depois da ovulação

Dentro do ovário, o folículo vazio de onde o óvulo saiu se transforma no corpo lúteo. Trata-se de um pequeno aglomerado de células amarelado, que começa a produzir a progesterona. A ação da progesterona faz com que o muco que reveste o colo do útero e a vagina volte a ficar opaco e impenetrável aos espermatozóides. Também estimula o revestimento interno do útero, que fica mais espesso e de aspecto esponjoso, devido ao forte afluxo de sangue. É o endométrio, que está pronto para receber o zigoto (óvulo fertilizado por um espermatozóide).
Conforme a concentração de progesterona no corpo aumenta, os seios ficam mais volumosos e sensíveis. A hipófise pára de produzir o FSH, para que nenhum outro óvulo amadureça.

Quando há fertilização...

Quando um espermatozóide fertiliza o óvulo dentro da tuba uterina, o óvulo continua descendo até chegar ao útero, onde se aninha no endométrio, o revestimento interno do útero. A essa altura, o zigoto já possui cerca de 150 células. A viagem desde o ovário até o útero leva cerca de cinco dias. Os níveis de progesterona continuam altos, o corpo lúteo continua trabalhando e pode se transformar num cisto temporário, e é possível que você comece a sentir os primeiros sintomas da gravidez.

Quando não há fertilização...

Se o óvulo não for fertilizado ou se, mesmo fertilizado, não conseguir se implantar no endométrio, ele começa a se desintegrar, e o corpo lúteo diminui. Os níveis de estrogênio e de progesterona caem, e o revestimento interno do útero começa a produzir prostaglandina. Essa substância modifica a irrigação sanguínea do útero, fazendo com que o endométrio se rompa e que o útero comece a se contrair para expulsá-lo (daí a cólica menstrual). A menstruação desce, e o óvulo não-fertilizado é eliminado junto com o revestimento uterino. Com isso, o ciclo recomeça.

http://brasil.babycenter.com/preconception/tentativas/entenda-seu-ciclo-menstrual/

25 Perguntas Sobre Menstruação


1. O que é menstruação?
Quando a mulher não engravida, o organismo expele o óvulo que estava no útero e não foi fecundado. Com ele, vai o endométrio, a camada que reveste o útero.

2. Quanto sangue uma garota perde durante a menstruação?
Os médicos calculam uma média de 80 ml, menos da metade de um copo de requeijão.

3. O sangue da menstruação é sempre vermelho?
Nos dias em que o fluxo é menor, o sangue fica marrom como borra de café; quando aumenta, pode adquirir um tom vermelho-vivo. E, nos dias em que o fluxo é muito intenso e sai em forma de pequenos coágulos, fica cor de vinho.

4. Menstruação tem cheiro?
O sangue não tem cheiro. Mas quando passa pelo canal da vagina entra em contato com bactérias e ganha um odor característico. Se ele é muito ruim, pode indicar alguma infecção.

5. Por onde sai o sangue de quem é virgem?
O hímen tem um orifício capaz de dar vazão ao sangue.

6. Posso transar menstruada?
Pode. Menstruada ou não, é necessário usar camisinha.

7. Há o risco de engravidar?
Existe a possibilidade, mas ela é mais rara.

8. É verdade que, na piscina, o sangue não desce?
O que acontece é que a água, se estiver gelada, contrai os vasos, o que dificulta a vazão do sangue. Quando você sair da água, tudo volta ao normal.

9. Quem toma pílula também menstrua?
A única diferença é que quem toma pílula não expele o óvulo durante a menstruação. A quantidade de sangue e as cólicas também diminuem.

10. Tomar pílula sem intervalo interrompe a menstruação?
Sim. Se a idéia é atrasar a menstruação por causa de uma viagem, por exemplo, não há problema, mas não é para fazer isso a toda hora.

11. Em que idade as meninas ficam menstruadas?
Em média entre 9 e 14 anos. Se, aos 14, a menina ainda não tem seios desenvolvidos ou pêlos no púbis e nas axilas, é recomendável procurar um médio para entender melhor o que está acontecendo.

12. Quanto tempo dura o ciclo menstrual?
De 20 a 35 dias. Mas a maioria das mulheres tem ciclos de 28 dias. Conte a partir do primeiro dia da menstruação até o último dia antes de descer de novo.

13. Quando o ciclo fica regular?
Cerca de seis meses a dois anos depois da primeira menstruação.

14. Quantos dias dura a menstruação?
Cerca de 3 a 7 dias. Pode durar um pouco mais, desde que o fluxo diminua.

15. Quantos absorventes devo usar por dia?
Depende da garota. Tem gente que gosta de trocar a toda hora. Em média, o ideal é trocá-lo de três a quatro vezes por dia, mesmo nos dias de fluxo intenso. Se eles ficam encharcados e é preciso trocá-los mais de seis vezes no mesmo dia, pode haver algo errado.

16. Absorvente dá alergia?
Algumas garotas sentem coceira quando usam determinado absorvente. A solução é trocar a marca até encontrar uma que não cause irritação. Se não der certo, coloque algodão entre a pele e o absorvente.

17. Menina virgem pode usar absorvente interno?
Pode. O hímen tem um orifício por onde passa o absorvente. Há os absorventes internos do tipo mini ou teen.

18. Posso dormir com o absorvente interno?
Não. O absorvente interno deve ser trocado a cada três ou quatro horas, no máximo. O sangue é um meio propício para a reprodução de bactérias. O risco de infecções é alto.

19. E se eu transar de absorvente interno?
Na hora da transa, o canal da vagina aumenta de tamanho (de 7 cm para 10 cm). Se o garoto não perceber o absorvente (o o.b. ocupa cerca de 5 cm da vagina), vai empurrá-lo para dentro e pode até machucar. Por isso, mesmo que o amasso esteja quente, peça licença, vá ao banheiro e tire o absorvente.

20. E se o fiozinho ficar preso lá dentro?
Lave as mãos, lubrifique o polegar e o indicador com vaselina e introduza-os na vagina. Se não conseguir retirá-lo, tem que ir ao médico.

21. O que acontece se alguém esquecê-lo na vagina?
As bactérias da flora vaginal vão se reproduzir muito. O primeiro sinal é um cheiro ruim. Em seguida, dores e febre. Se mesmo assim a menina não se ligar, a infecção pode se espalhar pelo corpo todo e até causar a morte.

22. Cólica é igual a TPM?
Não. A menina tem cólica quando já está menstruada. Os sintomas da TPM aparecem até 15 dias antes da menstruação e desaparecem assim que ela desce.

23. Existe alguma receita caseira para combater a cólica?
“Chás quentes ou bolsas de água quente podem ajudar”, explica Márcia Gaspar Nunes, ginecologista. Há remédios também. Os mais indicados são antiinflamatórios não-hormonais (como o Ponstan) ou antiespasmódicos (como Buscopan e Atroveran). Evite medicamentos com ácido acetilsalicílico (como Aspirina), que aumentam o fluxo sangüíneo.

24. Menstruação dá diarréia?
Algumas meninas podem ter diarréia na menstruação. O útero libera uma substância chamada prostaglandina, que provoca contrações musculares – por isso a cólica – e também pode alterar o trânsito intestinal.

25. Como saber se eu tenho tensão pré-menstrual?
Se essas mudanças de humor, irritação ou depressão só aparecem dias antes da menstruação e desaparecem no dia em que você fica menstruada, pode ser TPM. Inchaço e dor nos seios, dor de cabeça, inchaço na barriga e muita vontade de comer doces também são sintomas.

Fonte: http://teen.zoelmalima.com/?p=26

domingo, 29 de agosto de 2010

Métodos Anticoncepcionais

Essa semana teremos um **quiz** sobre os métodos anticoncepcionais, e o The Crazy está bem preparado!!!!! Olha todas as informações que aprendemos:



Camisinha Masculina:

* É uma capa fina de borracha que cobre o pênis durante a relação sexual, para impedir o contato do pênis com a vagina, com o ânus, com a boca.
* A camisinha funciona como uma barreira. O esperma ejaculado pelo homem fica retido na camisinha, assim os espermatozóides não entram no corpo da(o) parceira(o).
* As camisinhas masculina ou feminina são os únicos métodos que oferecem dupla proteção: protegem, ao mesmo tempo, de doenças sexualmente transmissíveis e da gravidez.
* Nunca se deve usar duas camisinhas ao mesmo tempo, nem masculina com feminina, nem duas masculinas, nem duas femininas, pois o risco de rompimento é maior.
* A camisinha é prática. É usada apenas na hora da relação sexual e não atrapalha o prazer sexual.
* É necessário guardar a camisinha em um lugar que não fique exposta ao calor, e verificar o prazo de validade e o carimbo do Inmetro.

Camisinha Feminina:

* É um tubo feito de plástico macio, fino e resistente, que já vem lubrificado e que se coloca dentro da vagina, para impedir o contato do pênis com a vagina.
* É eficaz para prevenir as doenças sexualmente transmissíveis e a gravidez se usada em todas as relações sexuais.
* Pode ser colocada na vagina imediatamente antes da penetração ou até 8 horas antes.
* Funciona como um método de barreira, impedindo os espermatozóides de entrar no corpo da mulher.

Pílula Anticoncepcional:


* São feitas de hormônios parecidos com os hormônios produzidos pelos ovários da mulher, o estrogênio e a progesterona. Agem impedindo a ovulação.
* São muito eficazes quando usadas corretamente, ou seja, todos os dias, de preferência no mesmo horário.
* A fertilidade da mulher, que é a capacidade dela engravidar, retorna logo após ela ter parado de tomar a pílula.
* Pode haver efeitos colaterais no começo, mas, na maioria das vezes, eles desaparecem. Se eles continuarem por mais de três meses, deve-se conversar com o médio para trocar de pílula.

Injeções Anticoncepcionais:

* Também agem impedindo a ovulação e são muito eficazes quando utilizadas corretamente.
* Existem dois tipos de injeção anticoncepcional: a injeção aplicada uma vez por mês e a injeção aplicada de três em três meses. Com a injeção trimestral, é muito freqüente a mulher ficar sem mestruar.

Pílula do Dia Seguinte:

* Age impedindo ou retardando a ovulação e diminuindo a capacidade dos espermatozóides de fecundarem o óvulo.
* Pode ser usada quando houve a relação sexual sem o uso de nenhum anticoncepcional ou/e ocorrer o rompimento da camisinha.
* Deve ser usada apenas em casos emergenciais e não de forma rotineira, porque a quantidade de hormônios é grande.

Diafragma:

* É uma capa flexível de borracha ou de silicone, com uma borda em forma de anel, que é colocada na vagina para cobrir o colo do útero. Evita a gravidez impedindo a entrada dos espermatozóides dentro do útero.
* Existem diafragmas de diferentes tamanhos, sendo necessária a medição por profissional de saúde para determinar o temanho adequado para cada mulher.
* Pode ser usado com espermicida.
* Deve ser colocado em todas as relações sexuais, minutos ou horas antes do contato entre o pênis e a vagina.
* Só deve ser retirado de seis a oito horas após a última relação sexual, que é o tempo suficiente para que os espermatozódies que ficaram na vagina morram.
* Depois de utilizá-lo, deve-se laválo com água e sabão neutro, secá-lo bem e guardá-lo em um estojom em lugar seco e fresco, e não exposto à luz do sol.
DIU- Dispositivo Intra-uterino.

* É um pequeno objeto de plástico que pode ser recoberto de cobre ou conter hormônio, colocado no interior do útero para evitar a gravidez. Age inativando ou matando os espermatozóides, impedindo o encontro dos espermatozóides com o óvulo.
* A colocação do DIU deve ser feita por um profissional de saúde preparado.
* É um método muito eficaz, dura cerca de dez anos após sua colocação, mas pode ser retirado a qualquer momento, se a mulher assim desejar ou se apresentar algum problema.

Fonte: Cartilha sobre Direitos Sexuais e Reprodutivos- Ministério da Saúde.

sábado, 21 de agosto de 2010

Lei Maria da Penha


A violência contra as mulheres é uma questão de ordem pública. Com isso, deixam de valer os ditos “roupa suja se lava em casa” e “em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher”.
O Estado, ao tomar conhecimento por meio da autoridade policial (delegado, policial militar ou civil), deve adotar as providências descritas nos artigos 10, 11 e 12.
Uma das providências é a prisão em flagrante pela autoridade policial.
Esta medida deve ser tomada no caso concreto da violência, na possibilidade de que ela venha a acontecer.
O artigo 11 propõe um atendimento acolhedor e humanizado pelo/a policial e detalha as primeiras providências que ele/a deve tomar:
» garantir proteção à vítima e seus familiares;
» comunicar imediatamente o que aconteceu ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, agilizando a adoção das medidas protetivas de urgência e evitando danos ainda maiores;
» encaminhar a mulher ao hospital, posto de saúde ou Instituto Médico Legal, se for o caso.
» quando houver risco de vida, levá-la, junto com seus dependentes, para um abrigo ou local seguro, antes mesmo da ordem do Juiz.

A lei permite que agressores sejam presos em flagrante ou tenham a prisão preventiva decretada. Também acaba com as penas aternativas, aquelas em que o réu é condenado a pagar cestas básicas ou multas. Altera ainda a Lei de Execuções Penais para permitir que o juiz determine o comparecimento obrigatório do agressor a programas de recuperação e reeducação.

A lei também traz uma série de medidas para proteger a mulher agredida, que está em situação de agressão ou cuja vida corre riscos. Entre elas, a saída do agressor de casa, a proteção dos filhos e o direito de a mulher reaver seus bens e cancelar procurações feitas em nome do agressor. A violência psicológica passa a ser caracterizada também como violência doméstica.

A mulher poderá também ficar seis meses afastada do trabalho sem perder o emprego se for constatada a necessidade de manutenção de sua integridade física ou psicológica.
O Brasil passa a ser o 18.º da América latina a contar com uma lei específica para os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, que fica assim definida: qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial. O texto define as formas de violência vividas por mulheres no cotidiano: física, psicológica, sexual, patrimonial e moral.


Fonte: http://www.contee.org.br/secretarias/etnia/materia_23.htm